Observação em Escola.
No dia 29 de Abril de 2010, fomos observar a Escola Estadual de Ensino Fundamental Leopolda Barnewtz que é localizada na Cidade Baixa em Porto Alegre, uma escola tradicional do bairro, que abrange alunos de todas as zonas da cidade, existente a mais de cinqüenta anos, atualmente constituída por 36 docentes e aproximadamente 500 alunos.
O motivo o qual escolhemos esta escola foi por ser uma escola inclusiva. Ao sermos recepcionados pela direção foi um pouco difícil a comunicação, aparentemente se sentiram incomodados com nossa presença mesmo sendo agendada com uma semana de antecedência a observação, nos deixaram esperando em torno de 20 minutos em uma sala onde transitava professores que parecia ser sala da vice-direção, assim que a orientadora de projetos chegou, veio ate nos e questionou o que a gente queria exatamente, então colocamos nossa proposta de fazer alguns questionamentos com a gestão e se possível observar a sala de aula, a professora respondeu com rispidez, dizendo que tinha que se bem rápido, pois tinha muita coisa pra fazer, mas assim que começamos as perguntas indagamos algumas duvidas, ela foi acalmando e participando de forma mais abrangente. Foi questionado com ela, sobre a historia das escolas, os projetos, a escola tinha qual filosofia, o que era inclusão para a escola, ate então ela respondeu de maneira branda, mas quando questionada sobre o PPP da escola, pediu ajudada vice diretora, de onde ele estaria, quando lhe foi indicado onde ele estava, ela procurou disfarçou e disse que ia ficar devendo, pois não estava ali. Então pedimos para observar uma sala de aula, como nosso grupo era grande apenas a Kelly e a Liane observaram a sala de aula.
Foi observada uma turma de 3º ano, com 25 alunos, com uma criança com dislexia, que tinha 10 anos de idade, já havia repetido na serie. A professora começou a aula, conversando e fazendo as combinações diárias. No dia observado ela estava trabalhando com a pontuação de texto. Apresentou um diálogo em história em quadrinhos onde os alunos em pequenos grupos tinham que ler ressaltando os pontos. Aluno com dislexia estava incluído no grupo e a professora acompanhava e ajudava nos momentos de mais dificuldades. Foi percebido que os próprios colegas procuravam ajudar conversando e auxiliando.
Durante a observação em toda a escola, percebemos que a escola deve caminhar junto com a comunidade procurando incluir todos os alunos não somente os com NEEs, pois todos somos diferentes. Na escola percebemos que o professor mostrava-se empenhado para realizar mudanças apesar da falta de recursos materiais. Enfim, a escola está em processo de desenvolvimento de inclusão. É necessário que a equipe pedagógica, a direção, os professores e a comunidade procurem mais redes de apoio para que possam estar atuando de forma mais harmônica.
Grupo: Camila Blanco, Giana Galimberti, Kelly da Costa e Thais Lermen
PDM31
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